Bem-vindos ao Impérios Rex e Lady Marian!

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Este site foi criado objetivando trazer um pouco de entretenimento, ao meu ver, saudável, pelo menos pra mim, que gosto de escrever, ler e comentar, e a partir daí gerar discussões sobre os temas quadrinhos, cinema, seriados de TV e até pequenos textos, que poderão agradar a alguns e desagradar a outros tantos. Sem fins lucrativos, apenas mera distração inconsequente. Pode parecer similar a outros já existentes, mas perceberão com o tempo um diferencial agradável. Enfim, vamos entrar no espaço do Impérios Rex e Lady Marian. Sejam realmente bem-vindos! Este espaço é para todos!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

COMENTANDO O CLÁSSICO GILDA






NUNCA HOUVE UMA MULHER COMO GILDA

 
Gilda (Rita Hayworth) - 1946 - Dir.: King Vidor -


Johnny Farrell (Glen Ford) é um vigarista americano que ganha à vida nos submundos de Buenos Aires trapaceando em diversos tipos de jogos. Certa noite ao ser encurralado por um insatisfeito perdedor, Johnny é salvo por Ballin Mundson, (George MacReady) o inescrupuloso dono de um cassino ilegal. Devido seus “talentos” Johnny é convidado para trabalhar no cassino, onde rapidamente acaba se tornando gerente e braço direito de Ballin.  A fiel relação entre os dois é completamente arruinada quando Ballin retorna de viagem casado com Gilda (Rita Hayworth) a antiga e mal curada paixão de Johnny.  O filme ao ser lançado em 1946 obteve enorme sucesso de público enquanto as criticas o consideravam provocativo, devasso e imoral. Rita Hayworth, a então protegida de Harry Cohn e estrela máxima da Columbia, brilha e irradia sensualidade como nenhuma outra atriz de Hollywood conseguira fazer desde a implantação do código Hays. A sequência que ela canta Put the Blame on Mame sugerindo um streaptease é um dos momentos mais eróticos do cinema clássico. Não é por acaso que o cartaz do filme já dizia: “Nunca Houve Uma Mulher Como Gilda”; De fato só podemos concordar com o slogan, pois, se hoje o filme ainda é arrebatador (e até mesmo forte se considerarmos algumas cenas repletas de malicias sexuais) imaginemos, portanto quão grande foi seu impacto junto a sociedade dos anos 40. Charles Vidor, que anteriormente já havia dirigido Hayworth ao lado de Gene Kelly no ótimo musical Modelos (1944), com Gilda alcançava seu ápice, pois não restam dúvidas que esse é seu melhor trabalho.



 
Considerado uma obra prima do cinema, com uma chocante fotografia de filme noir, deslumbrantes  cenários art déco e Rita usando um guarda-roupa que deve ter inspirado várias coleções. Mas o melhor são as falas, algumas infernais e que, depois, o cinema se cansou de copiar. Gilda finge esquecer o primeiro nome de Farrell e comenta: “Johnny – nome difícil de lembrar e fácil de esquecer”. Em outro momento, Farrell resume o seu desprezo por ela, dizendo: “Há mais mulheres do que qualquer outra coisa no mundo – exceto insetos”. A própria Gilda, numa avaliação ousada, se define: “Se eu fosse uma fazenda, não teria cercas.

Rita Hayhorth simplesmente deslumbrante






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